Art isn’t true is just something that we do (no Estúdio Bomba Suicida)
Instalação
O artista plástico Nuno Carrusca assume-se como comissário de uma exposição com trabalhos de outros autores, usando a própria arte como matéria moldável. Um work in progress que iniciou em Amesterdão há dois anos e prossegue agora em Lisboa. Usando este método de trabalho, nega a possibilidade de criação de uma arte autoral (logo, também não se torna um artista coleccionável) e , enquanto artista plástico, fica livre dos discursos da crítica que não aprecia.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Mães e Filhos 5
A andar de baloiço, no final da tarde, já de noite, em Telheiras.
- Mãe, sabes o que vou ser quando for grande?
- O quê?
- Palhaço.
- Ai é? Para fazeres rir as pessoas?
- Palhaço e Pai Natal. Para dar prendas a toda a gente, mesmo aos meninos que se portam mal. E aos pequeninos e aos grandes, porque o Pai Natal dá prendas a todos.
- E se fores palhaço como é que te vais chamar?
- Vou chamar-me Pedro, porque é o meu nome. E também vou ser o Pai Natal Pedro.
- Mãe, sabes que quando eu for palhaço vou ter uma chucha? (risos)
- Mãe, sabes o que vou ser quando for grande?
- O quê?
- Palhaço.
- Ai é? Para fazeres rir as pessoas?
- Palhaço e Pai Natal. Para dar prendas a toda a gente, mesmo aos meninos que se portam mal. E aos pequeninos e aos grandes, porque o Pai Natal dá prendas a todos.
- E se fores palhaço como é que te vais chamar?
- Vou chamar-me Pedro, porque é o meu nome. E também vou ser o Pai Natal Pedro.
- Mãe, sabes que quando eu for palhaço vou ter uma chucha? (risos)
África
Estou a colaborar com a Visão num suplemento sobre o continente africano que vai sair em Dezembro.
Chinua Achebe é um dos nomes que descobri, a propósito deste trabalho: escritor nigeriano, há muito considerado merecedor de um Nobel da Literatura mas as suas palavras, incómodas para os sistemas etnocêntricos ocidentais, vão mantendo o seu nome no esquecimento. "Things Fall Apart" é um livro a ler e a traduzir para português!
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Os vídeos de Callaway, V7
O jovem artista britânico apresenta a primeira individual em Lisboa
Os quatro trabalhos de Bem Callaway (1978), apresentados na Galeria 1 da Culturgest (realizados entre 2004 e 2006) são, no mínimo perturbadores. O artista começa por se apropriar de imagens em VHS a que teve acesso em feiras da ladra e vendas de garagem. Filmagens caseiras que Callaway leva para o ateliê e com que faz uma montagem. Começa então a manipulação: copia o material seleccionado repetido vezes para outras VHS, até o produto inicial mostrar a exaustão própria das imagens recopiadas. Essas filmagens começam depois a ser corrompidas – pela saturação da luz e a utilização dos processos de slow motion. Numa outra fase, o artista filma o material corrompido com uma câmara digital – que está programada de origem para recuperar ao máximo a qualidade das frames. Callaway trabalha de seguida com o botão do fast forward e cria um efeito único, entre o movimento das imagens originais e a sequência dada ao espectador.
Resultado: narrativas leves, concebidas através de um processo técnico complicado e altamente estruturado. É a primeira exposição individual do artista de Bristol.
Os quatro trabalhos de Bem Callaway (1978), apresentados na Galeria 1 da Culturgest (realizados entre 2004 e 2006) são, no mínimo perturbadores. O artista começa por se apropriar de imagens em VHS a que teve acesso em feiras da ladra e vendas de garagem. Filmagens caseiras que Callaway leva para o ateliê e com que faz uma montagem. Começa então a manipulação: copia o material seleccionado repetido vezes para outras VHS, até o produto inicial mostrar a exaustão própria das imagens recopiadas. Essas filmagens começam depois a ser corrompidas – pela saturação da luz e a utilização dos processos de slow motion. Numa outra fase, o artista filma o material corrompido com uma câmara digital – que está programada de origem para recuperar ao máximo a qualidade das frames. Callaway trabalha de seguida com o botão do fast forward e cria um efeito único, entre o movimento das imagens originais e a sequência dada ao espectador.
Resultado: narrativas leves, concebidas através de um processo técnico complicado e altamente estruturado. É a primeira exposição individual do artista de Bristol.
Société Réaliste em Lisboa, V7
A Nova Europa
Os Transitioners substituem os princípios de Igualdade, Fraternidade e Liberdade (expressos na Revolução Francesa do século XVIII) por Libertação, Equalização e Fraternização.
Este grupo pertence à cooperativa artística Société Réaliste, criada em Paris em 2004. Ela refresca o olhar sobre a sociedade europeia, através de projectos que reflectem sobre a tendência das transições políticas. Neste caso concreto, focaram-se em 16 personalidades ligadas à Revolução Francesa do Século XVIII, para questionar princípios e valores éticos dos políticos do nosso tempo.
Nas onze salas da ZDB, pintaram-se as paredes estão pintadas com os perfis cromáticos desses 16 actores da Revolução. Chegou-se a essa cor – de Bonaparte, Robespierre, Rousseau e outros – a partir do perfil de cada um deles e da análise da actual memória política das suas acções. Entre esta reminiscência e os nossos dias, percorremos muitas utopias; que se concretizam em obras artísticas visuais, com um dinamismo associado ao pragmatismo e tecnocracia das nossas sociedades. Cláudia Almeida
Os Transitioners substituem os princípios de Igualdade, Fraternidade e Liberdade (expressos na Revolução Francesa do século XVIII) por Libertação, Equalização e Fraternização.
Este grupo pertence à cooperativa artística Société Réaliste, criada em Paris em 2004. Ela refresca o olhar sobre a sociedade europeia, através de projectos que reflectem sobre a tendência das transições políticas. Neste caso concreto, focaram-se em 16 personalidades ligadas à Revolução Francesa do Século XVIII, para questionar princípios e valores éticos dos políticos do nosso tempo.
Nas onze salas da ZDB, pintaram-se as paredes estão pintadas com os perfis cromáticos desses 16 actores da Revolução. Chegou-se a essa cor – de Bonaparte, Robespierre, Rousseau e outros – a partir do perfil de cada um deles e da análise da actual memória política das suas acções. Entre esta reminiscência e os nossos dias, percorremos muitas utopias; que se concretizam em obras artísticas visuais, com um dinamismo associado ao pragmatismo e tecnocracia das nossas sociedades. Cláudia Almeida
Obras de ensinamentos ocultos no Convento de Mafra, V7
Livros Esquecidos
Há vários anos, a actual bibliotecária do Palácio de Mafra, Teresa Amaral, encontrou um catálogo particular datado de 1755. Nele estavam inscritas quase todas as obras que a Inquisição decretara como proibidas no seu Index (a lista dos livros proscritos). Eram livros sobre Magia, Astrologia e Cabala. Até ao Renascimento, estas eram disciplinas ensinadas e encaradas de forma natural. A partir do século XVII, com o Iluminismo, começaram a ser consideradas marginais. A exposição está montada na antecâmara da biblioteca do Palácio Real, situada no quarto piso na ala nascente. Divide-se em seis secções que elaboram um trajecto iniciático para o valor destas obras e do que elas representam, em termos da História do pensamento da Humanidade. os livros mais antigos datam do século XV e a maioria foi escrita e impressa no centénio de 1700. Entre os livros expostos, destacamos os que são considerados a primeira enciclopédia sobre o ocultismo: "Os Três Livros da Filosofia Oculta", escritos por Cornélius Agrippa.Também lá se encontram obras de Paracelso, Nostradamus, Giordano Bruno, Robert Fludd e Court de Gébelin. Ao todo são 150, os livros seleccionados para esta exposição. Como só há quatro visitas programadas para este mês, para ver a exposição temos que fazer a visita ao palácio de Mafra, essa obra monumental do século XVIII mandada construir por Dom João V.
Há vários anos, a actual bibliotecária do Palácio de Mafra, Teresa Amaral, encontrou um catálogo particular datado de 1755. Nele estavam inscritas quase todas as obras que a Inquisição decretara como proibidas no seu Index (a lista dos livros proscritos). Eram livros sobre Magia, Astrologia e Cabala. Até ao Renascimento, estas eram disciplinas ensinadas e encaradas de forma natural. A partir do século XVII, com o Iluminismo, começaram a ser consideradas marginais. A exposição está montada na antecâmara da biblioteca do Palácio Real, situada no quarto piso na ala nascente. Divide-se em seis secções que elaboram um trajecto iniciático para o valor destas obras e do que elas representam, em termos da História do pensamento da Humanidade. os livros mais antigos datam do século XV e a maioria foi escrita e impressa no centénio de 1700. Entre os livros expostos, destacamos os que são considerados a primeira enciclopédia sobre o ocultismo: "Os Três Livros da Filosofia Oculta", escritos por Cornélius Agrippa.Também lá se encontram obras de Paracelso, Nostradamus, Giordano Bruno, Robert Fludd e Court de Gébelin. Ao todo são 150, os livros seleccionados para esta exposição. Como só há quatro visitas programadas para este mês, para ver a exposição temos que fazer a visita ao palácio de Mafra, essa obra monumental do século XVIII mandada construir por Dom João V.
Fancisco Vidal, V7
Peixe Dentro De Água
Grandes obras, feitas em painéis de azulejo, enchem a maior parte do espaço expositivo. São painéis políticos, em que Francisco Vidal (1978) rebuscou a História da nação, da identidade e da imagem colectiva portuguesa. Depois de gravadas essas imagens, a tinta acrílica actualiza o discurso – da História da nação – que aparece urbana, internacionalizada, universalizada, violenta e apaixonada. Esse caminho, o artista seguiu-o a partir das sensações que a água facilita. Esse elemento perdura depois das tormentas e preserva. A água é o leito onde Francisco Vidal mergulha na cultura ocidental e nada por ela, ao lado das outras identidades que a portuguesa incorporou. Subiu e desceu marés e correntes, à procura do «fóssil» da pintura.
Outra matéria sobressai dos desenhos. São catorze poemas de amor, desenhados a grafite. A linguagem é mais particular e momentânea. Francisco Vidal cresce, na sua pintura mais recente. A alma do artista começa a caracterizar-se. Cláudia Almeida
Grandes obras, feitas em painéis de azulejo, enchem a maior parte do espaço expositivo. São painéis políticos, em que Francisco Vidal (1978) rebuscou a História da nação, da identidade e da imagem colectiva portuguesa. Depois de gravadas essas imagens, a tinta acrílica actualiza o discurso – da História da nação – que aparece urbana, internacionalizada, universalizada, violenta e apaixonada. Esse caminho, o artista seguiu-o a partir das sensações que a água facilita. Esse elemento perdura depois das tormentas e preserva. A água é o leito onde Francisco Vidal mergulha na cultura ocidental e nada por ela, ao lado das outras identidades que a portuguesa incorporou. Subiu e desceu marés e correntes, à procura do «fóssil» da pintura.
Outra matéria sobressai dos desenhos. São catorze poemas de amor, desenhados a grafite. A linguagem é mais particular e momentânea. Francisco Vidal cresce, na sua pintura mais recente. A alma do artista começa a caracterizar-se. Cláudia Almeida
mães e filhos 4
- Mãe, quero namorar contigo. - a sorrir.
- Não podes. Saíste da minha barriga, como é que vais namorar comigo?
- Mãe, quando for maior, como um homem, quero casar contigo. - a sorrir.
- Não podes, filho. Sou a tua mãe. Não posso ser a tua mulher.
- Mãe, quero morrer contigo. - a sorrir.
- Isso... já pode acontecer filho.
Abraço. Beijos. Sorrisos. Muita ternura
- Não podes. Saíste da minha barriga, como é que vais namorar comigo?
- Mãe, quando for maior, como um homem, quero casar contigo. - a sorrir.
- Não podes, filho. Sou a tua mãe. Não posso ser a tua mulher.
- Mãe, quero morrer contigo. - a sorrir.
- Isso... já pode acontecer filho.
Abraço. Beijos. Sorrisos. Muita ternura
mães e filhos 3
De mãos dadas, mãe e filho vão caminhando.
- Por que é que me estás a apertar a mão muitas vezes, mãe?
Ela sorri.
- Estou a dizer-te que gosto muito de ti.
O passeio continuou. O menino também apertou a mão da mãe várias vezes. Brincaram assim uns segundos. O vento, nas folhas das árvores, guardou aquele momento.
- Por que é que me estás a apertar a mão muitas vezes, mãe?
Ela sorri.
- Estou a dizer-te que gosto muito de ti.
O passeio continuou. O menino também apertou a mão da mãe várias vezes. Brincaram assim uns segundos. O vento, nas folhas das árvores, guardou aquele momento.
sexta-feira, 25 de maio de 2007
mães e filhos 2
Enquanto tentava vesti-lo depois do banho:
- Filho, pára! Esses bichos carpinteiros não podem estar quietos por um bocadinho?
- Não. Eu não os vejo... - a olhar para as mãos.
risos da mãe...
- Eles não se vêem, filho.
- Porque são muito pequeninos?
- Eles não existem.
- Estás a brincar comigo, é?
- Sim.
Um beijo grande naquela carita de menino cada vez mais espevitado.
- Filho, pára! Esses bichos carpinteiros não podem estar quietos por um bocadinho?
- Não. Eu não os vejo... - a olhar para as mãos.
risos da mãe...
- Eles não se vêem, filho.
- Porque são muito pequeninos?
- Eles não existem.
- Estás a brincar comigo, é?
- Sim.
Um beijo grande naquela carita de menino cada vez mais espevitado.
segunda-feira, 7 de maio de 2007
A verdadeira França de 2007
Mon pays - Faudel
Je ne connais pas ce soleil
Qui brûle les dunes sans fins
Je ne connais pas d’autres terres
Que celle qui m’a tendu la main
Et si un jour je pars d’ici
Que je traverse le désert
Pour aller voir d’ou vient ma vie
Dans quelle rue jouait mon père
Moi qui suis né près de Paris
Sous tout ce vent, toute cette pluie
Je n’oublierai
Jamais mon pays
Et si demain comme aujourd’hui
Je dois faire le tour de la terre
Pour chanter aux mondes mes envies
Voyager des années entières
Moi qui suis né tout près d’ici
Même si je quitte mes amis
Je n’oublierais
Jamais mon pays
Trop
De souvenirs gravés qui courent
D’ écoles et d’ été
Trop d’ amours pour oublier
Que c’est ici que je suis né
Trop
De temps abandonné
Sur les bancs de ma cité
Trop d’ amis pour oublier
Que c’est ici que je suis né
Je ne connais pas ce parfum
De menthe et de sable brûlant
Mais seulement les embruns
Où les rouleaux de l’océan
Et toi qui me trouve un peu mate
Pour ses rues bordées de prairies
Un peu trop blanc couleur d ‘Euphrate
Pour ses poèmes que j’ai appris
Tu es bien le seul que j’oublie
Telle l’ étoile fidèle a la nuit
Je n’oublierais
Jamais mon pays
Trop
De souvenirs gravés qui courent
D’ écoles et d’ été
Trop d’ amours pour oublier
Que c’est ici que je suis né
Trop
De temps abandonné
Sur les bancs de ma cité
Trop d’ amis pour oublier
Que c’est ici que je suis né
Et comme toi j’attends la pluie
Pour lui dire toutes mes peines
Tout comme toi, je lui souris
Quand elle tombe sur la plaie
Trop
De souvenirs gravés qui courent
D’ écoles et d’ été
Trop d’ amours pour oublier
Que c’est ici que je suis né
Troooop
De temps abandonné
Sur les bancs de ma cité
Trop d’ amis pour oublier
Que c’est ici que je suis né
Trop
De souvenirs gravés qui courent
D’ écoles et d’ été
Trop d’ amours pour oublier
Que c’est ici que je suis né
Trop
De temps abandonné
Sur les bancs de ma cité
Trop d’ amis pour oublier
Que c’est ici que je suis né
http://faudel.artistes.universalmusic.fr/
Je ne connais pas ce soleil
Qui brûle les dunes sans fins
Je ne connais pas d’autres terres
Que celle qui m’a tendu la main
Et si un jour je pars d’ici
Que je traverse le désert
Pour aller voir d’ou vient ma vie
Dans quelle rue jouait mon père
Moi qui suis né près de Paris
Sous tout ce vent, toute cette pluie
Je n’oublierai
Jamais mon pays
Et si demain comme aujourd’hui
Je dois faire le tour de la terre
Pour chanter aux mondes mes envies
Voyager des années entières
Moi qui suis né tout près d’ici
Même si je quitte mes amis
Je n’oublierais
Jamais mon pays
Trop
De souvenirs gravés qui courent
D’ écoles et d’ été
Trop d’ amours pour oublier
Que c’est ici que je suis né
Trop
De temps abandonné
Sur les bancs de ma cité
Trop d’ amis pour oublier
Que c’est ici que je suis né
Je ne connais pas ce parfum
De menthe et de sable brûlant
Mais seulement les embruns
Où les rouleaux de l’océan
Et toi qui me trouve un peu mate
Pour ses rues bordées de prairies
Un peu trop blanc couleur d ‘Euphrate
Pour ses poèmes que j’ai appris
Tu es bien le seul que j’oublie
Telle l’ étoile fidèle a la nuit
Je n’oublierais
Jamais mon pays
Trop
De souvenirs gravés qui courent
D’ écoles et d’ été
Trop d’ amours pour oublier
Que c’est ici que je suis né
Trop
De temps abandonné
Sur les bancs de ma cité
Trop d’ amis pour oublier
Que c’est ici que je suis né
Et comme toi j’attends la pluie
Pour lui dire toutes mes peines
Tout comme toi, je lui souris
Quand elle tombe sur la plaie
Trop
De souvenirs gravés qui courent
D’ écoles et d’ été
Trop d’ amours pour oublier
Que c’est ici que je suis né
Troooop
De temps abandonné
Sur les bancs de ma cité
Trop d’ amis pour oublier
Que c’est ici que je suis né
Trop
De souvenirs gravés qui courent
D’ écoles et d’ été
Trop d’ amours pour oublier
Que c’est ici que je suis né
Trop
De temps abandonné
Sur les bancs de ma cité
Trop d’ amis pour oublier
Que c’est ici que je suis né
http://faudel.artistes.universalmusic.fr/
Sarko francô: dorme, a França
Esta noite, na Place de la Concorde, em Paris, onde o esperavam 30 mil pessoas, Sarkozy chegou ao palco onde vários artistas tinham estado a animar os apoiantes desde as 8 da noite hora de Lisboa. Duas horas e meia depois, repetiu os pontos do discurso de vitória que tinha feito na sede de campanha, depois de divulgados os resultados da segunda volta das presidenciais francesas. O ambiente era de exultação, no palco montado na praça em que o povo francês iniciou os movimentos que dariam voz à revolução de 1789.
Sarkozy, já mais sorridente, quis dizer a todos os que sofrem injustiças, a todos os que não se sentem respeitados, a todos os que acreditaram em discursos diferentes do seu... que será o presidente que vai compater as injustiças e que dará a cada um uma oportunidade mas, na república que quer servir, não haverá direitos sem a contrapartida dos deveres.
Mireille Mathieu iniciou o hino francês. Depois Faudel, jovem cantor de rai, fez questão de entoar "Mon Pays"; tema muito popular da sua autoria que defende a sua identidade francesa, mesmo se as referências culturais da sua própria família são argelinas.
Sarkozy, já mais sorridente, quis dizer a todos os que sofrem injustiças, a todos os que não se sentem respeitados, a todos os que acreditaram em discursos diferentes do seu... que será o presidente que vai compater as injustiças e que dará a cada um uma oportunidade mas, na república que quer servir, não haverá direitos sem a contrapartida dos deveres.
Mireille Mathieu iniciou o hino francês. Depois Faudel, jovem cantor de rai, fez questão de entoar "Mon Pays"; tema muito popular da sua autoria que defende a sua identidade francesa, mesmo se as referências culturais da sua própria família são argelinas.
domingo, 6 de maio de 2007
machos 1
Nostalgic and romantic: the main characteristic of the most interesting and sweetest of the portuguese men.- anonymous woman
Românticos e nostálgicos: a principal característica dos homens portugueses mais doces e mais interessantes. - mulher anónima
Românticos e nostálgicos: a principal característica dos homens portugueses mais doces e mais interessantes. - mulher anónima
mães e filhos 1
A minha mãe é como uma lamparina, está sempre lá e, quando estou triste, ela alumia-se logo para aquecer o meu coração - Julien, 7 anos
sábado, 5 de maio de 2007
segredos de bartolomeu dos santos - V7
À medida que se distancia da Slade School of Fine Art, em Londres, onde trabalhou entre 1961 e 1996 no Departamento de Gravura, Bartolomeu dos Santos (1931) passa mais tempo com as suas memórias. E são elas que intervêm nas criações que nos mostra, a partir de hoje (quinta, dia 10), na Galeria Ratton.
Desta vez não há gravura mas sim pintura: em telas com colagens de documentos antigos ou páginas com valor simbólico para o artista; em pedaços de madeira apanhados pelo chão da praia e depois resguardados em caixas, devidamente pintados.
As memórias de Bartolomeu dos Santos não são saudosistas; vivem, apenas. E falam-nos de aspectos subjectivos da forma que só os artistas conhecem, ao traduzirem a individualidade em imagens universais. E assim se entregam ao mundo. Paris, Tavira, Londres são algumas geografias destes trabalhos. Os séculos XIX, XX e XXI os momentos presentes neste conjunto de mais de 40 obras.
Outros referentes do traço de Bartolomeu, e que já nos são familiares, vão aparecendo: o carro azul, as sereias, os grandes navios... os telegramas antigos e as memórias de antepassados que o artista assim regista, na sua história pública, assegurando a preservação dessas identidades. Expõem-se outros segredos, como poemas recentes e fotografias da adolescência - que nos ajudam a familiarizar-nos com as obras expostas nas três salas.
pensamento da madrugada
a palavra dita, em voz alta, alimenta a consciência do que vou perdendo por estar longe e em silêncio
pensamento da madrugada
a palavra dita, em voz alta, alimenta a consciência do que vou perdendo por estar longe e em silêncio
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