Peixe Dentro De Água
Grandes obras, feitas em painéis de azulejo, enchem a maior parte do espaço expositivo. São painéis políticos, em que Francisco Vidal (1978) rebuscou a História da nação, da identidade e da imagem colectiva portuguesa. Depois de gravadas essas imagens, a tinta acrílica actualiza o discurso – da História da nação – que aparece urbana, internacionalizada, universalizada, violenta e apaixonada. Esse caminho, o artista seguiu-o a partir das sensações que a água facilita. Esse elemento perdura depois das tormentas e preserva. A água é o leito onde Francisco Vidal mergulha na cultura ocidental e nada por ela, ao lado das outras identidades que a portuguesa incorporou. Subiu e desceu marés e correntes, à procura do «fóssil» da pintura.
Outra matéria sobressai dos desenhos. São catorze poemas de amor, desenhados a grafite. A linguagem é mais particular e momentânea. Francisco Vidal cresce, na sua pintura mais recente. A alma do artista começa a caracterizar-se. Cláudia Almeida
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
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