Ontem de manhã, sentado no chão da sala a brincar com plasticina, o filho não estava absorto nas formas que fazia (de cor castanha, amarela, verde, vermelha, branca, azul). Enquanto o pai lia um livro no sofá, ele diz: «Pai, eu não quero crescer. Nem quero ficar velho nem quero morrer». A última declaração já foi feita a sorrir.
O pai disse-lhe que também não queria crescer.
Eu disse-lhe que uma maneira de não crescermos era fazermos só as coisas de que gostamos. Por isso é importante sabermos o que queremos ser.
Durante o dia respondemos várias vezes a esta afirmação, com argumentos que o filhote ia calando. Mas gostou muito de imaginar o pai em casa dos avós, no seu quarto, a brincar com carrinhos, com 35 anos.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
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