O jovem artista britânico apresenta a primeira individual em Lisboa
Os quatro trabalhos de Bem Callaway (1978), apresentados na Galeria 1 da Culturgest (realizados entre 2004 e 2006) são, no mínimo perturbadores. O artista começa por se apropriar de imagens em VHS a que teve acesso em feiras da ladra e vendas de garagem. Filmagens caseiras que Callaway leva para o ateliê e com que faz uma montagem. Começa então a manipulação: copia o material seleccionado repetido vezes para outras VHS, até o produto inicial mostrar a exaustão própria das imagens recopiadas. Essas filmagens começam depois a ser corrompidas – pela saturação da luz e a utilização dos processos de slow motion. Numa outra fase, o artista filma o material corrompido com uma câmara digital – que está programada de origem para recuperar ao máximo a qualidade das frames. Callaway trabalha de seguida com o botão do fast forward e cria um efeito único, entre o movimento das imagens originais e a sequência dada ao espectador.
Resultado: narrativas leves, concebidas através de um processo técnico complicado e altamente estruturado. É a primeira exposição individual do artista de Bristol.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
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